Dispositivo para autocoleta

Simples e seguro para autocoleta de amostras ginecológicas

  • Alta capacidade de coleta de material cervico-vaginal;
  • Dispositivo delicado e de fácil manuseio;
  • Escova coletora de cerdas macias, sem risco de lesão;
  • Acompanha o tubo de transporte que garante a proteção da amostra;
  • Embalagem individual, estéril e descartável;
  • Melhor relação custo-benefício;
  • Abordagem inovadora na coleta de amostras para o diagnóstico de Infecções Sexualmente Transmissíveis.

Cuidado e prevenção a qualquer hora ou lugar

O dispositivo para autocoleta Coari permite que a própria paciente faça a coleta da amostra no canal vaginal para o diagnóstico molecular de infecções por patógenos como o Papilomavírus Humano (HPV) e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).

O diagnóstico molecular permite uma interpretação objetiva e mais sensível do exame, possibilitando, por exemplo, a identificação precoce dos tipos de alto risco oncogênicos do HPV, mesmo sem lesões aparentes.

  • A autocoleta possibilita à mulher:
  • Cuidado com a saúde, ao seu tempo e em qualquer ambiente em que a sua intimidade esteja protegida, sem a necessidade de estrutura ambulatorial ou deslocamento para unidade de saúde;
  • Ameniza barreiras sociais, geográficas, religiosas e culturais;
  • Proporciona o autocuidado sem constrangimento, dor ou desconforto;
  • Auxilia na prevenção, no diagnóstico precoce e no tratamento oportuno do câncer de colo uterino.

Passo a passo para a autocoleta

O primeiro dispositivo de autocoleta do Brasil

O Coari foi o primeiro dispositivo para autocoleta de material cérvico-vaginal, desenvolvido e produzido no Brasil. Lançado em 2015, durante o Congresso Pan-Amazônico de Oncologia, foi assim nomeado em homenagem à cidade de Coari, situada às margens do rio Solimões, no Estado do Amazonas. A referência à cidade deve-se ao fato de que em Coari desenvolveu-se, entre 2013 e 2015, um estudo pioneiro visando avaliar a utilidade da metodologia de autocoleta de material cérvico-vaginal para exames de biologia molecular visando detectar a presença do HPV, vírus muitas vezes causador do câncer do colo uterino.
Neste estudo, o objetivo era atingir mulheres que, em essência, apresentavam dificuldade de acesso a assistência médica. Por conseguinte, para mulheres nesta condição, que se contam aos milhões no país, a autocoleta pode representar a diferença entre a vida e a morte. Estando aí, a grande virtude da autocoleta e do Coari que a viabiliza.

Os desafios do rastreamento do câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina brasileira e a quarta causa de mortes por neoplasias. Na maioria dos casos (99,7%) está associado à infecção persistente por tipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV) – um dos vírus mais comuns de infecção sexualmente transmissível (INCA, 2022). Embora possa ser diagnosticado precocemente e com eficácia através do exame Papanicolaou, o rastramento do câncer de colo do útero enfrenta diversas barreiras sociais que afetam o acesso ao exame. Para isso, a Organização Mundial de Saúde recomenda o exame molecular para a detecção primária do HPV, também conhecido como teste de HPV-DNA.

O diagnóstico molecular possui maior precisão por ser um método de alto desempenho, portanto, indicado como estratégia global principal, para eliminar o câncer do colo uterino da lista de problemas de saúde pública até 2030. 

A recomendação também reforça o papel da autocoleta para o exame do HPV. Simples, com alta adesão e mais custo-efetivo, segundo a OMS, o método amplia o acesso a prevenção, auxiliando no diagnóstico precoce e garantindo o tratamento em tempo oportuno para as Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NICs) que, se não tratadas, podem levar ao câncer de colo do útero.

Você precisar saber

0 Milhões

de brasileiras nunca foram ao ginecologista.

0 %

das brasileiras entre 25 e 64 anos* NUNCA realizaram o exame de prevenção ao câncer de colo do útero (Papanicolaou).

0 Mil

mulheres morrem de câncer de colo do útero, por ano, no Brasil (4ª posição no ranking).

0 %

dos cânceres de colo do útero estão associados à infecção persistente por alguns tipos oncogênicos do HPV.

0 Mil

novos casos de câncer cervical devem ser registrados por ano até 2025 no Brasil.

O diagnóstico tardio é uma das principais causas para a alta taxa de mortalidade.

Aspectos socioculturais afetam diretamente o acesso ao exame, impactando no diagnóstico e no tratamento.

A detecção em estágio inicial possibilita um tratamento mais barato, menos mutilador e com altas chances de cura.

Nova abordagem de rastreamento, busca alcançar até 2030, 70% das mulheres examinadas antes dos 35 anos e, novamente, antes dos 45 anos, por meio da autocoleta para testes de alta precisão, como o exame HPV-DNA.

Fontes:
Controle do câncer de Colo do útero. INCA, 2022. |  Organização Mundial da Saúde, 2020 – 2022. | Estratégia Global para Acelerar a Eliminação do Câncer de Colo do Útero – Agenda 2030, OMS, 2020.  |  Fundação do Câncer – Pesquisa Nacional de Saúde, 2019.  | Febrasgo, 2018.