Dispositivo de autocoleta Coari

O autocoleta Coari possibilita que a própria paciente faça a coleta da amostra ginecológica. O procedimento permite o cuidado com a saúde de uma maneira eficaz, sem constrangimento ou desconforto, ao seu tempo e em qualquer ambiente em que a intimidade da mulher esteja protegida.

O dispositivo Coari possibilita que a própria paciente faça a coleta do material cérvico-vaginal

 

O câncer de colo de útero está entre as cinco neoplasias malignas mais frequentes na população feminina, sendo o Papilomavírus Humano responsável em mais de 99,7% dos casos (OMS, 2022 | INCA, 2022).  Embora possa ser diagnosticado precocemente e com eficácia através do exame Papanicolaou, o rastreamento do câncer enfrenta barreiras como a dificuldade de acesso a assistência médica por pacientes que residem em regiões afastadas, assim como outros aspectos socioculturais.

Neste sentido, a autocoleta sana esta lacuna e é aliada na identificação precoce dos tipos de alto risco oncogênicos, mesmo sem lesões aparentes.   O dispositivo para autocoleta Coari* foi desenvolvido com este perfil de metodologia de fácil adesão e alta capacidade de coleta de material do canal vaginal, sendo de grande valia no diagnóstico precoce, a partir da detecção primária, por exemplo, do HPV, garantindo o tratamento em tempo oportuno para as Neoplasias Intrapiteliais Cervicais (NICs).

O autocoleta Coari possibilita que a própria paciente faça a coleta do material cérvico-vaginal. O procedimento permite o cuidado com a saúde de uma maneira eficaz, sem constrangimento ou desconforto, ao seu tempo e em qualquer ambiente em que a intimidade da mulher esteja protegida, sem a necessidade de deslocamento para uma unidade de saúde. O dispositivo é apresentado em embalagem individual, estéril e acompanha o tubo de transporte e a escova coletora de cerdas macias.

 

Saiba mais:

O Coari foi o primeiro dispositivo de autocoleta vaginal, desenvolvido e produzido no Brasil, em 2015. Foi assim nomeado em homenagem à cidade de Coari, situada às margens do rio Solimões, no Estado do Amazonas. A referência à cidade deve-se ao fato de que em Coari desenvolveu-se, entre 2013 e 2015, um estudo pioneiro visando avaliar a utilidade da metodologia de autocoleta de material cérvico-vaginal para feito de diagnosticar a presença do HPV, vírus muitas vezes causador do câncer do colo uterino. Neste estudo, o objetivo era atingir mulheres que, em essência, tinham extrema dificuldade de acesso a assistência médica. Por conseguinte, para mulheres nesta condição, a autocoleta pode representar a diferença entre a vida e a morte. Estando aí, a grande virtude da autocoleta e do Coari que a viabiliza.