infecção

A relevância dos descartáveis na prática médica vai além da economia de custos; ela abrange a garantia de procedimentos seguros, a prevenção de infecções e a promoção da eficiência operacional.

Por Ana Paula Ferreira

Enfermeira

 

Introdução

Ao percorrer os desafios enfrentados pela saúde no Brasil e a gravidade das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), torna-se evidente a necessidade de estratégias eficazes para a prevenção dessas complicações. Nesse contexto, a adoção de medidas preventivas, como a higiene das mãos, o cumprimento de protocolos de limpeza e, particularmente, o uso de dispositivos médicos descartáveis, emerge como uma peça fundamental no quebra-cabeça da segurança do paciente.

A introdução de dispositivos médicos descartáveis, como exemplificado pelo kit para cateterismo vesical Kolplast, não apenas contribui para a segurança do paciente, reduzindo o risco de infecções e a contaminação cruzada, mas também otimiza recursos e tempo na cadeia produtiva da saúde. A padronização desses dispositivos não só elimina desperdícios, mas também assegura a realização correta de procedimentos, especialmente em casos de intervenções invasivas.

 

A relevância dos descartáveis na prática médica vai além da economia de custos; ela abrange a garantia de procedimentos seguros, a prevenção de infecções e a promoção da eficiência operacional. A conscientização sobre a importância desses dispositivos deve ser difundida entre os profissionais de saúde, as instituições e os órgãos reguladores, reforçando a ideia de que, ao adotar práticas seguras e eficazes, contribuímos para a qualidade da assistência à saúde.

À medida que o Brasil enfrenta desafios específicos, como disparidades regionais e a complexidade de um sistema de saúde diversificado, a necessidade de abraçar práticas preventivas, incluindo o uso de descartáveis, torna-se ainda mais premente. Somente com um compromisso coletivo, aliado a investimentos em infraestrutura e capacitação, poderemos superar as barreiras e avançar em direção a um cenário mais seguro e saudável para todos os brasileiros.

 

Referências Bibliográficas

PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (PNPCIRAS) 2021 a 2025. Anvisa, 2021

Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Anvisa, 2017

Um Compêndio de Estratégias para a Prevenção e Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde em Hospitais de Cuidados Agudos. APECIH. 2008

Global report on infection prevention and control. OMS

Orientações sobre os componentes essenciais dos programas de prevenção e controle de infecção em nível nacional e de serviços de saúde. OMS

 

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