Como prevenir a infecção do trato urinário associada a cateter vesical?

Um corpo  técnico de enfermagem qualificado e treinado é a mais poderosa ferramenta para o bom desempenho e resultados favoráveis da sondagem vesical

Ana Paula C. R Ferreira – Enfermeira

Benedito Fittipaldi – Médico

O cateterismo vesical (CV) é prática comum quando o esvaziamento da bexiga urinária se faz necessário e o paciente não tem condições de assumir essa ação. Apresenta como efeito colateral mais comum o risco de infecção do trato urinário (ITU).

Segundo o guideline publicado em 2014 pelo Society for Healthcare Epidemiology of America (SHEA), Infectious Diseases Society of America (IDSA), e do Center for Disease Control and Prevention (CDC) no Guideline for Prevention of Catheter – Associated Urinary Tract Infections, em 2009, a ITU é o efeito adverso mais importante relacionado ao uso de cateter urinário, responsável por mais de 30% de todas as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

A padronização da prática em todos os seus tempos e o emprego de instrumental adequado reduz significantemente os riscos relacionados.

Órgãos internacionais ligados à assistência à saúde, a epidemiologia e doenças infecciosas, tem se preocupado em publicar guidelines com orientações relevantes e eminentemente práticas na prevenção e monitorização de ITU-CV , tais como criação e implantação de protocolos escritos; assegurar que a inserção seja realizada apenas por equipe capacitada e a disponibilidade de materiais para inserção com técnica asséptica e estéril.

Estratégias para prevenção da ITU-CV

Um corpo  técnico de enfermagem qualificado e treinado é a mais poderosa ferramenta para o bom desempenho e resultados favoráveis da sondagem vesical. São esses profissionais que ao descrever e executar protocolos, bem como exigir equipamentos apropriados e de qualidade, garantirão os melhores índices de sucesso para a prática.

Medidas rigorosas de higiene pré procedimento,  aplicação da técnica correta de introdução e a remoção o mais precoce possível do cateter constitui o trio de ouro a garantir os melhores resultados.

Quando o CV é conduzido com o emprego de instrumentos não padronizados, aumenta exponencialmente, a chance de que os esforços desenvolvidos no processo de treinamento da equipe de enfermagem e técnicos percam sua força e eficácia e corolariamente, aumentem as chances de que os efeitos colaterais deletérios se apresentem em índices crescentes.

Na busca por soluções de prevenção da ITU-CV, o Grupo Kolplast desenvolveu o Kit para Sondagem Vesical – KSV, já disponível no mercado e apresentado em embalagem única e estéril. O KSV contém todos os itens necessários à prática, de modo a atender todas as recomendações dos guidelines internacionais relacionados a inserção de cateter vesical, representando, possivelmente, o modo mais prático, econômico e eficiente de colocar em operação na Instituição de Saúde, as premissas identificadas.

A adoção do KSV auxiliar muito a padronização do procedimento,  reforçando e tornando  mais simples, objetivas e efetivas as ações de treinamento da equipe envolvida  nessa prática clínica.

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